sexta-feira, 27 de abril de 2012

Aprendendo com os nós... (PARTE 1)


Estes dias estava na varanda de casa em uma tarde típica de inverno de domingo em Florianópolis quando me lembrei que havia um objeto de decoração, um daqueles sinos rústicos de argila branca do nordeste, com micro sininhos pendurados (presente de minha sogra) que na nossa mudança havia se embaraçado todo.
 Este foi um ano corrido, rápido, muito rápido mesmo e eu ainda não havia organizado um tempo ainda para me dedicar com a devida calma que é necessária para um trabalho como este.
 Estou acostumada a desatar nós, crio estratégias diariamente para transformar NÓS em resultados, em ações produtivas e até em produtos, mas é muito interessante quando você analisa uma tarefa simples como esta, com o olhar de um observador e não simplesmente de um executor.
As situações que se revelam são muito parecidas com o nosso cotidiano e podemos aprender diversas lições quase “Sufis” deste momento que divido com vocês...
MEU OBJETIVO era “tratar” a situação - “objeto de decoração” encostado:
DIAGNÓSTICO: Objeto de decoração com nós guardado há 3 anos, bonito, com valor sentimental e até um prego no teto esperando para ele voltar ao lugar que lhe caia perfeitamente bem, com um pé direito alto e paredes lisas...simplesmente P.E.R.F.E.I.T.O.!!!
ESTRATÉGIA – Usar a tarde de domingo, sem sol, nem pressa no clima agradável da varanda de casa,  para alcançar a  ILUMINAÇÃO!...ou melhor a LUMINOSIDADE pois além de minha acuidade visual não ser mais a mesma, não sou tão evoluída assim...
TÁTICA - Comecei com toda a energia de um PRINCIPIANTE, AUTO CONFIANTE que nunca , nunquinha foi vencido por nenhum NÓ.
Aqui cabem  parênteses, de um currículo ilibado, pois todos na minha família sempre me chamaram para desembaraçar tudo que se pode embaraçar numa casa, desde fios de telefone até novelos de lã...E NUNCA FUI VENCIDA!!!
Após alguns minutos reparei que minhas táticas anteriores não funcionavam, pois nunca havia desembaraçado objetos multidimensionais interligados por fios interdependentes, que ao serem “afrouxados” por um lado apertavam muito mais os outros a que estavam INTERLIGADOS.
Bom vou ficando por aqui, convidando-os para continuar a leitura no próximo post, pois já ultrapassei o número de caracteres...Até breve!

Patricia Lobato

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